Bairro escolhido pelos Barões do Café para se estabelecerem na cidade de São Paulo, o bairro de Campos Elíseos fora no passado uma região onde se concentrava a parte mais rica da sociedade paulista.
Estes empresários da São Paulo antiga trouxeram a então pequena capital paulista, um padrão arquitetônico europeu comparado com as regiões mais ricas da França. Até o nome do bairro é inspirado em uma prestigiada avenida francesa, a Champs-Élysées.

Com o tempo os ricaços paulistanos começaram a migrar para outras áreas da cidade e o bairro começou a sofrer uma deterioração. À medida que a cidade ia se expandindo, o bairro ia ficando cada vez mais parado no tempo, com suas mansões anteriormente habitadas e ricas tornando-se vazias e degradadas ou virando cortiços.
Pouco tempo depois, tivemos a chegada da antiga rodoviária, hoje já demolida,que foi uma espécie de pá de cal para a vida de alto padrão do bairro.

Mesmo assim, muitos dos antigos casarões e palacetes dos ricos que ali viveram ainda estão por lá, como o Palacete do Barão do Rio Pardo, a casa do aviador Santos Dumont, o Palacete de Dino Bueno entre outros.
E um destes outros é este belíssimo casarão que quase não é notado devido seu alto muro no número 485 da Alameda Nothmann, quase na esquina da Avenida Rio Branco.
Apesar de pesquisarmos, não conseguimos descobrir muita coisa sobre a história do imóvel, exceto pelo fato de no passado ter pertencido (ou ter sido alugado) à família Amendola.
Há cerca de dois anos o imóvel foi alugado e posteriormente totalmente recuperado para abrigar a nova sede do CAMI, Centro de Apoio e Pastoral do Migrante. Todas as fotografias que estão neste artigo são após a restauração.
O nosso colaborador Marcos Stephanno esteve no imóvel durante as obras e tirou fotografias. Em algumas delas ainda estavam presentes o mobiliário antigo.
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